A volta às aulas é um bom motivo para rever os hábitos alimentares da criançada. Apesar de os salgadinhos, balas ou refrigerantes serem proibidos em algumas cantinas, ainda existe o comércio de alimentos ao redor das escolas, praticado principalmente por ambulantes.
Ao mesmo tempo em que temos algumas restrições impostas pela lei, a indústria de alimentos não pára de crescer e a cada dia lança novos produtos calóricos também pobres em nutrientes. Apesar de as cantinas oferecerem produtos mais saudáveis, as próprias crianças trazem de casa alimentos industrializados. Daí a importância de conscientizar os educadores, os pais e os próprios alunos sobre a relação entre alimentação saudável e qualidade de vida.
O ideal é que essa opção tenha origem nas próprias crianças e adolescentes. Para isso, os adultos devem incentivar e criar condições para que as informações sobre a importância de uma alimentação equilibrada cheguem até as crianças. A teoria deve estar de acordo com a prática: o acesso fácil aos alimentos saudáveis necessita fazer parte da rotina de casa e dos lanches escolares. Não adianta falar sobre os benefícios de trocar o chocolate por uma pêra se esse alimento não estiver disponível para as crianças.
Crianças e jovens devem receber toda atenção e cuidado com a sua alimentação, para que possam ter melhor qualidade de vida até se tornarem adultos. Lembre-se que as conseqüências da obesidade infantil não são fáceis de serem controladas. O tempo economizado no preparo de um lanche inadequado e calórico será gasto com idas e vindas ao nutricionista e, muitas vezes, ao psicólogo.
Por Flávia Leão Fernandes
Psicóloga - CRP 06/68043
Psicóloga - CRP 06/68043
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