sábado, 10 de agosto de 2013

Cyberbullying: a violência virtual

Na internet e no celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos se alastram rapidamente e tornam o bullying ainda mais perverso. Como o espaço virtual é ilimitado, o poder de agressão se amplia e a vítima se sente acuada mesmo fora da escola. E o que é pior: muitas vezes, ela não sabe de quem se defender.


 mundo que convive com crianças e jovens sabe como eles são capazes de praticar pequenas e grandes perversões. Debocham uns dos outros, criam os apelidos mais estranhos, reparam nas mínimas "imperfeições" - e não perdoam nada. Na escola, isso é bastante comum. Implicância, discriminação e agressões verbais e físicas são muito mais frequentes do que o desejado. Esse comportamento não é novo, mas a maneira como pesquisadores, médicos e professores o encaram vem mudando. Há cerca de 15 anos, essas provocações passaram a ser vistas como uma forma de violência e ganharam nome: bullying(palavra do inglês que pode ser traduzida como "intimidar" ou "amedrontar"). Sua principal característica é que a agressão (física, moral ou material) é sempre intencional e repetida várias vezes sem uma motivação específica. Mais recentemente, a tecnologia deu nova cara ao problema. E-mails ameaçadores, mensagens negativas em sites de relacionamento e torpedos com fotos e textos constrangedores para a vítima foram batizados de cyberbullying. Aqui, no Brasil, vem aumentando rapidamente o número de casos de violência desse tipo.

Nesta reportagem, você vai entender os três motivos que tornam o cyberbullying ainda mais cruel que o bullying tradicional.

- No espaço virtual, os xingamentos e as provocações estão permanentemente atormentando as vítimas. Antes, o constrangimento ficava restrito aos momentos de convívio dentro da escola. Agora é o tempo todo.

- Os jovens utilizam cada vez mais ferramentas de internet e de troca de mensagens via celular - e muitas vezes se expõem mais do que devem.

- A tecnologia permite que, em alguns casos, seja muito difícil identificar o(s) agressor(es), o que aumenta a sensação de impotência.

Raissa*, 13 anos, conta que colegas de classe criaram uma comunidade no Orkut (rede social criada para compartilhar gostos e experiências com outras pessoas) em que comparam fotos suas com as de mulheres feias. Tudo por causa de seu corte de cabelo. "Eu me senti horrorosa e rezei para que meu cabelo crescesse depressa."

Esse exemplo mostra como a tecnologia permite que a agressão se repita indefinidamente (veja as ilustrações ao longo da reportagem). A mensagem maldosa pode ser encaminhada por e-mail para várias pessoas ao mesmo tempo e uma foto publicada na internet acaba sendo vista por dezenas ou centenas de pessoas, algumas das quais nem conhecem a vítima. "O grupo de agressores passa a ter muito mais poder com essa ampliação do público", destaca Aramis Lopes, especialista em bullying cyberbullying e presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria. Ele chama a atenção para o fato de que há sempre três personagens fundamentais nesse tipo de violência: o agressor, a vítima e a plateia. Além disso, de acordo com Cléo Fante, especialista em violência escolar, muitos efeitos são semelhantes para quem ataca e é atacado: déficit de atenção, falta de concentração e desmotivação para os estudos (leia mais na próxima página).

Esse tormento permanente que a internet provoca faz com que a criança ou o adolescente humilhados não se sintam mais seguros em lugar algum, em momento algum. Na comparação com o bullying tradicional, bastava sair da escola e estar com os amigos de verdade para se sentir seguro. Agora, com sua intimidade invadida, todos podem ver os xingamentos e não existe fim de semana ou férias. "O espaço do medo é ilimitado", diz Maria Tereza Maldonado, psicoterapeuta e autora de A Face Oculta, que discute as implicações desse tipo de violência. Pesquisa feita este ano pela organização não governamental Plan com 5 mil estudantes brasileiros de 10 a 14 anos aponta que 17% já foram vítimas de cyberbullying no mínimo uma vez. Desses, 13% foram insultados pelo celular e os 87% restantes por textos e imagens enviados por e-mail ou via sites de relacionamento.


Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/cyberbullying-violencia-virtual-bullying-agressao-humilhacao-567858.shtml

sábado, 27 de julho de 2013

Maioria dos aplicativos para Facebook pode postar em seu nome sem que você saiba

Independente das configurações de segurança do usuário, aplicativos ainda podem obter as informações desejadas



       Quantos aplicativos você tem instalado? Quantos deles podem postar em seu nome? Você pode não saber, porém mais da metade deles podem.

Uma pesquisa feita pela Secure.me, analisou aproximadamente 500 mil aplicativos para Facebook 
       Desses, 63% pedem permissões para postar em seu nome, e 69% solicitam seu endereço de email.
       Segundo Christian Sigl, fundador do Secure.me, "tornou-se comum conectar vários aplicativos, como Instagram, SocialCam, Angry Birds  e CityVille, à conta do Facebook. Você clica em concordo, sem ao menos saber com que. O que não percebe é que aplicativos linkados com o Facebook, podem rastrear sua vida e de seus amigos", disse. "Não importa quais são suas configurações de privacidade, os aplicativos ainda conseguem as informações", completa.
        O que os desenvolvedores podem fazer com as informações obtidas? Hackear sua timeline e vender seu endereço de email para qualquer um, o que ajuda bastante no processo de roubo de identidade.
         As permissões também põem seus amigos em risco. Segundo o Secure.me, 21% dos apps - 1 em cada 5 - podem acessar dados pessoais dos amigos do usuário, incluindo data de aniversário, escolaridade e histórico trabalhista. 12% dos aplicativos também podem conseguir informações sobre sua localização.
         E aí, ficou preocupado? Quantos aplicativos você já deu permissões no Facebook?


Fonte: http://www.superdownloads.com.br/materias/aplicativos-facebook-postar-que-saiba.html#ixzz2aI9DPEEz

terça-feira, 23 de abril de 2013

Conheça as novidades da tecnologia 4G


Chegada recentemente ao país, a tecnologia 4G é o sistema que promete melhorar a vida dos usuários da rede 3G.


A tecnologia 4G LTE surgiu para oferecer para os usuários serviços de dados com taxas de transmissão mais elevadas do que as oferecidas pelas demais. É a nova geração de comunicações móveis, associada a vantagens que permitirão possibilidades e serviços mais completos e eficientes.
O novo sistema oferece um menor custo de taxas de dados, taxas de download de 100Mbps com o usuário em movimento e 1Gbps com o usuário parado, além de uma taxa de upload de até 500Mbps. Para isso, é necessário para as empresas de telecomunicação mudarem somente as antenas de transferências.
Inicialmente, o 4G LTE está limitado a poucas cidades (Campos do Jordão, Paraty, Búzios e Recife) e até o fim de abril estará presente em todas as cidades-sede da Copa das Confederações (Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza), cobrindo 50% do espaço urbano.
Segundo a Teleco, a Claro lançou oficialmente sua rede 4G LTEem Recife (PE), Campos do Jordão (SP), Paraty, Búzios (RJ), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS) com a marca 4G Max. Por sua vez, a Oi já está anunciando a nova tecnologia em seu site.
Porém, para ingressar nesse serviço, os consumidores terão que adquirir aparelhos compatíveis com o 4G LTE no Brasil e contratar os planos de telefonia adequados com o serviço. 

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Como exibir as atualizações mais recentes no Facebook



Rede social, ao contrário do que imaginamos, exibe as atualizações que considera como principais de acordo com nosso perfil

Por Bruno Iacona de Bello em 05/Set/2012

O Faceboook muitas vezes pode nos pregar uma peça. Você já parou para pensar que alguns de seus amigos vivem postando no seu feed de notícias, enquanto outros raramente aparecem? Isso não é porque um usa mais a rede social que o outro, mas porque o site usa um algoritmo e mostra a você o que considera mais importante dentro do seu perfil.
Se você quiser desabilitar essa opção e passar a ver as postagens de acordo com a cronologia, é muito simples. Basta seguir os passos abaixo:
1. Vá até o seu Feed de notícias.
Reprodução/Facebook

2. Clique em "classificar". Veja que está selecionado "Principais Histórias". Escolha "Mais recentes".
Reprodução/Facebook

3. Seu feed agora mostrará as últimas atualizações. Veja como as postagens são outras.
Reprodução/Facebook

Inevitavelmente, o Facebook vai mudar o seu filtro para "Principais Histórias", então você terá de mudar manualmente sempre que entrar na rede social e perceber a mudança.