O caro nem sempre é o mais correto, explica especialista.
Pais devem ficar atentos ao estímulo que cada brinquedo proporciona.
O momento da compra do presente gera expectativa e, portanto, todo cuidado é pouco para que o investimento realmente vire diversão e estímulo para as crianças.
O caro nem sempre é o mais adequado, explica a pedagoga Maria Ângela Carneiro, que lembra uma regra básica.
“Quanto mais o brinquedo brinca sozinho, menos ele é interessante para criança. O interessante é que a criança possa transformar do brinquedo, o vira ser”.
Um dos brinquedos mais versáteis, a bola, pode ser uma boa opção a partir de quatro meses. Só é preciso ficar atento ao tamanho.
“Não dar uma bola muito grande para uma criança pequena e nem muito pequena menor como eu disse da bolinha de pingue-pongue porque ela coloca na boca”, diz a pedagoga.
As bonecas, que estimulam o faz de conta, devem ser de borracha ou de pano para crianças de quatro meses a um ano e meio. A partir dessa idade, as bonecas-bebês são um bom presente, diz a pedagoga. Ela recomenda as menores, de coleção, para meninas a partir de cinco anos. E reforça: quantidade não é sinônimo de qualidade.
“Ela vai brincar com uma em cada momento. Muitas vezes você verifica que é muito mais para competir socialmente com outro colega na escola, do que propriamente do que ela necessita daquilo para brincar”.
O videogame, um dos brinquedos mais pedidos, pode ser divertido pra crianças a partir de três anos e meio, desde que acompanhadas por um adulto. Sozinhas, só por volta dos cinco anos, diz a pedagoga.“Porque são jogos que envolve mais mobilidade corporal, concentração, e a criança muito pequena, sozinha o que vai fazer: vai pegar e destruir”, avisa a pedagoga.
Como boa companheira, a bicicleta acompanha o crescimento. Triciclos a partir de dois anos, bicicletas com rodinhas depois do três e sem rodinhas, por volta dos seis. “A bicicleta e preferido porque tem a possibilidade do deslocamento, de sair de um lugar para o outro” completa a pedagoga.
